Guarda Municipal intensifica fiscalização contra o uso de linhas cortantes em Belém e nas praias

• Atualizado há 2 anos ago

A Guarda Municipal de Belém intensificou a fiscalização nos bairros e logradouros públicos de Belém, além das praias nos distritos municipais para evitar o uso de cerol e linha chilena nas pipas.

Durante as ações de segurança preventiva do Verão da Gente, os agentes da GMB orientam crianças e jovens sobre o perigo do material cortante, que pode causar acidente e até mortes. 

“O mês de julho, com as férias escolares, aumenta o número de crianças, jovens e adultos que brincam de pipas. O problema não é soltar pipa, que é uma brincadeira saudável e divertida, mas sim utilizar as linhas proibidas, altamente  cortantes, que se tornam uma arma levando muitas vezes a cortes profundos e à morte”, explica o inspetor-geral da GMB,  Joel Monteiro Ribeiro.

Orientação – Segundo o inspetor, a GMB fiscaliza, orienta e recolhe o material desde 2019, quando foi sancionada a Lei municipal n° 9.455 que proíbe a comercialização e utilização das linhas cortantes. Ele ressalta, que o Estado sancionou, neste ano, a lei n°9.597, mais rígida e que abrange todo o Pará.

“Os guardas municipais coíbem o uso de linha chilena e do cerol durante o patrulhamento ou por denúncias. A fiscalização é preventiva e realizada com orientação e apreensão do material”, esclarece o comandante da GMB.

Apreensões 

Neste domingo, os agentes da GMB apreenderam dez linhas chilenas e com cerol na praia Grande,  no distrito de Outeiro. Os guardas recolheu o material e orientaram os jovens que utilizavam o material a não repetir.

Na Praia do Farol, em Mosqueiro, também foram recolhidos carretéis de linhas cortantes. Em Icoaraci, dois carretéis foram retirados da praia do Cruzeiro. No mesmo dia, no Portal da Amazônia,  dois carretéis foram recolhidos durante patrulhamento.

O inspetor e coordenador da Operação Verão, Éder Melo, relatou que essa categoria de ocorrência é cansativa e acaba dificultando muitas vezes o cumprimento da lei e muitas vezes, quando a fiscalização aparece, crianças e jovens recolhem as pipas, escondem, ou saem correndo. Quando a ficalização sai do local, eles voltam a subir as pipas.

A operação seguirá intensa até o final das ações do verão e a população pode colaborar denunciando a comercialização e o uso ilegal das linhas cortantes através do número 153.

Texto:

Thais Veiga

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