Dois guardas municipais de Belém concluíram na manhã desta terça-feira, 10, o I Curso de Ações em Policiamento Turístico (I CAPTUR), oferecido pelo Comando da Polícia Militar do Estado do Pará. A solenidade e entrega de certificados foram no auditório da sede do Quartel do Comando Geral (QCG), em Belém.
Com duração de 30 dias e carga de 220 horas/aula entre teoria e estágio operacional, a capacitação, visando à COP 30, e com o público-alvo de 20 agentes da segurança pública (entre eles os dois guardas municipais), teve o objetivo de qualificar e aperfeiçoar as atividades na receptividade e segurança ao turista que visita a capital, além de potencializar as habilidades dos agentes quanto às atividades turísticas.
Belém na rota de eventos internacionais
O Inspetor-geral da GMB, Joel Monteiro, presente à solenidade, agradeceu as vagas ofertadas pela PMPA e frisou que o curso veio em boa hora, visto que Belém sediará em 2025 a COP-30. “Estamos recebendo vários eventos internacionais e o turismo em nossa cidade vem crescendo e, portanto, é extremamente necessário contar com a nossa instituição treinada nessa área para servir aos moradores e turistas brasileiros e estrangeiros que nos visitam”, salientou Joel.
O guarda municipal Elionai Souza Santos, participante do curso, lotado no Palácio Antônio Lemos, um dos pontos turísticos de Belém, destacou a importância da qualificação. “O curso deu a possibilidade de aproximação aos coirmãos e agregou conhecimento técnico no que tange ao tratamento em várias situações que envolvam o turista. Eventos como a COP-30, em Belém, vão oportunizar que a gente tenha contato com diversos povos e é necessário que o agente de segurança esteja preparado para tratar com esse tipo de público”.
Segundo o guarda Marlon Albert dos Santos, lotado no grupamento Ronda Ostensiva Municipal, o conteúdo repassado foi elevado e voltado para o turismo estrangeiro. “O curso foi muito rico em conteúdo, e buscou elevar o nível intelectual de cada aluno. Teve uma ênfase muito grande na língua estrangeira, o inglês, e também em primeiros socorros, onde a Polícia e Guarda Municipal sempre são as primeiras a chegar e, para isso, precisa ter no mínimo noções básicas de uma língua estrangeira para que a comunicação com o estrangeiro flua e o atendimento, também. Agora, é fazer com que a nossa instituição consiga absorver todo esse conhecimento que nós, como multiplicadores, vamos repassar”, concluiu Marlon Albert.
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