O projeto Social “Anjos da Guarda”, promovido pela Prefeitura Municipal, por meio da Guarda Municipal de Belém, retornou, nesta segunda-feira, 10, as suas atividades presenciais.
O projeto é voltado a atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no bairro do Tapanã.
O retorno ocorre após dois anos de recesso, por causa da pandemia de covid-19
Ao todo, 140 vagas foram ofertadas e preenchidas por crianças e adolescentes, com idades entre sete e 16 anos.
Novos conhecimentos
De acordo com a coordenadora do projeto, inspetora Silvia Moraes, o objetivo principal das atividades, que são desenvolvidas no contraturno escolar, é oferecer oportunidade de novos conhecimentos, além de ocupar o tempo das crianças com ações educativas, e trabalhar no fortalecimento de vínculos com a família.
Estratégia e metodologia
Ainda segundo a inspetora, o projeto é gratuito, funcionando de segunda a quinta-feira. As crianças e adolescentes são divididas por idade, de 7 a 11, e 12 a 16 anos. As atividades trabalhadas pelas equipes seguem uma intencionalidade pedagogica, com estratégia e metodologia de linguagem diferenciada para cada público.
Fortalecimento de vínculos
“Um dos nossos objetivos com esses menores que vivem em situação de vulnerabilidade social é o fortalecimento de vínculos, que também inclui a família. Por isso, além do trabalho com as crianças e adolescentes, também temos as reuniões e ações com os responsáveis, para que eles conheçam o projeto e acompanhem as atividades de seus filhos”, enfatizou.
Para a realização das atividades do projeto estão envolvidos 13 profissionais entre guardas municipais e assistentes sociais.
Recepção
No primeiro dia de aula, os assitidos e familiares foram recepcionados com orientações a respeito do funcionamento do projeto, recreação e entrega do uniforme. Ainda foram realizadas rodas de conversa e interação entre as novas crianças e adolescentes e os veteranos.
“A volta das atividades é tudo de bom. Estava com muita saudade de tudo que o projeto oferece de benefícios para mim e meus colegas, afirma Ana Beatriz Moraes, 14 anos, uma das acolhidas e que já participa do projeto desde 2018.
O subinspetor da GMB, Sindeval Bittencourt, se diz muito feliz com o retorno e explica que o corpo docente que, voluntáriamente, se dedica ao projeto estão empenhadas em proporcionar um trabalho de excelência, contribuindo para o bem da população e um futuro melhor para os acolhidos.
“Temos entre os guardas municipais, pedagogos com especialização em segurança pública e educação infantil, professores de educação física, matemática, técnicos em manipulação de alimentos e meio ambiente, entre outros e, inicialmente, planejamos para a semana de acolhimento várias atividades de lazer, proporcionando qualidade de vida e inclusão social de todos”, conclui, Sindeval.
Só crianças e adolescentes matriculados em escolas publicas podem participar das atividades.
Texto: